Intimismo ‘zen’ X Intimismo
Romântico: 2 escolhas do repertório de Elis Regina
O que chamo de intimismo ‘zen’
exemplifico por uma música de autoria de Gilberto Gil, cantada por Elis. É um
verdadeiro exercício de relaxamento.
Gilberto Passos
Gil Moreira, mundialmente conhecido como Gilberto Gil, (Salvador, 26 de junho
de 1942) é um político, cantor, compositor, multi-instrumentista, escritor,
ambientalista, empresário e intelectual brasileiro, também conhecido por sua
inovação musical e por ser ganhador de prêmios Grammys, Grammy Latino,
galardeado pelo governo francês, com a Ordem Nacional do Mérito (1997), e pela
UNESCO como "artista pela paz", em 1999.
O Compositor Me Disse
O
compositor me disse que eu cantasse distraidamente
Essa canção
Que eu cantasse como se o vento soprasse pela boca
Vindo do pulmão
E que eu ficasse ao lado pra escutar o vento jogando as palavras
Pelo ar
Essa canção
Que eu cantasse como se o vento soprasse pela boca
Vindo do pulmão
E que eu ficasse ao lado pra escutar o vento jogando as palavras
Pelo ar
O
compositor me disse que eu cantasse ligada no vento
Sem ligar
Pras coisas que ele quis dizer
Que eu não pensasse em mim nem em você
Que eu cantasse distraidamente como bate o coração
E que eu parasse aqui
Assim
Sem ligar
Pras coisas que ele quis dizer
Que eu não pensasse em mim nem em você
Que eu cantasse distraidamente como bate o coração
E que eu parasse aqui
Assim
O que chamo de intimismo romântico está em Carta ao Mar
de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. A
letra faz referência direta ao amor confirmado apesar de “um azul, outra vez,
de tarde, morrer” e a aceitação de que a vida seguirá, apesar do desencontro romântico:
“segue o mundo [...] sem amar”.
Elis Regina e Ronaldo Bôscoli foram casados. Antes disso, já tinham tido um relacionamento tumultuado que fora 'aparentemente' interrompido.
Carta ao Mar
Me multiplicando em sol
Tento uma canção pra você
Trago flores, girassóis
Não me importa mal me querer
O que vai em mim,vem
de um desejo imenso de ser outra vez
Um barco, um azul
Outra vez, de tarde, morrer
Céu sem naves espaciais
Flores, só naturais
Só nós dois e as coisas banais
Mais não, pra quê
Pra que o mundo
Segue o mundo
Sem o mar
Sem amar
De que vale o som sideral
Ou uma rima mais genial
Se o amor está aqui, neste sal
Nesse encontro franco e frontal.
Tento uma canção pra você
Trago flores, girassóis
Não me importa mal me querer
O que vai em mim,vem
de um desejo imenso de ser outra vez
Um barco, um azul
Outra vez, de tarde, morrer
Céu sem naves espaciais
Flores, só naturais
Só nós dois e as coisas banais
Mais não, pra quê
Pra que o mundo
Segue o mundo
Sem o mar
Sem amar
De que vale o som sideral
Ou uma rima mais genial
Se o amor está aqui, neste sal
Nesse encontro franco e frontal.
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